quarta-feira, 21 de maio de 2008

O rescaldo

Mais uma vez o cânhamo veio à baila, realizou-se a Marcha, a Feira e a RTP2 abordou o tema no programa Sociedade Civil.

Desta feita... nada surgiu. Meu Deus! Ok, as reportagens não estavam más de todo mas apenas arranharam a superfície e os convidados... por favor... que desgraça! Se queriam mesmo falar sobre o cânhamo na sua totalidade deviam ter mantido a lista de convidados original, da qual fazia parte o gerente da Elo Biológico e canhamo-pt.com, ou seja, Eu, Ricardo Amaral!

Eu que nem gosto muito de televisão, nem tão pouco aparecer nela, é claro que iria falar do cânhamo e o seu uso industrial mas aí é que está, não era isso que a rtp queria. E depois reclamam isenção, por amor de deus cara Fernanda, és melhor que isso. Chega de desculpas, eles dão a ordem e vocês calam, é assim e sempre será até que mude.

Fingem tocar o assunto e depois fogem à seringa, é claro que um só programa não chega para falar de tudo isto sem ser polémico, por isso misturam tudo e deixam as pessoas dizer parvoíces enquanto o rei vai nu e ainda gozam com isso. Jesus... A vossa missão não é por as pessoas a pensar, isso fazem os artistas, vocês informam... factos não são opiniões! Se tivessem feito um trabalho a fundo não podiam deixar de chegar à conclusão de que a ilegalização do consumo recreativo da cannabis é completamente ridícula e de que a utilização do cânhamo como recurso natural sustentável é uma das melhores soluções para os problemas ambientais de hoje, para não falar ainda das propriedades nutricionais e terapêuticas da semente do cânhamo que podem literalmente curar a fome no mundo.

Não será que, se o cânhamo não fosse uma planta com o potencial que tem, a marijuana não passava de mais uma substância a ser explorada pelas indústrias como é o álcool e o tabaco?! Este é o verdadeiro porquê da luta contra a legalidade da marijuana, em vez de abrir mentes, querem fechá-las pois só assim manterão o controlo.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O que fazer para cultivar o Cânhamo em Portugal?

Foi a meados do ano passado que pedimos informações ao Ministério da Agricultura sobre como proceder legal e burocraticamente para poder iniciar o cultivo do cânhamo para fins industriais quer recorrendo ao subsídio ou não. Ao fim de seis meses de troca de emails, correspondência, telefonemas e visitas, eis o que sabemos até agora:

Existem 2 tipos de apoio comunitário relacionados com a cultura do cânhamo:

1) Como cultura elegível do Regime de Pagamento Único (RPU) (Reg.(CE) n.º 1782/2003, alterado pelo Reg.(CE) n.º 953/2006).

O RPU é um regime de apoio aos produtores em que estes são livres de escolher o que produzem nas suas terras desde que sejam superfícies agrícolas ocupadas por terras aráveis e pastagens permanentes, com excepção das superfícies ocupadas por algumas culturas permanentes ou floresta, ou afectadas a actividades não agrícolas.

Têm acesso ao RPU todos os produtores individuais ou colectivos que:
- Possuam direitos definitivos (ou tenham adquirido direitos por transferência ou através da reserva nacional)
- Exerçam actividade agrícola em território nacional
- Tenham uma exploração com uma superfície agrícola de pelo menos 0,3 ha.
- Apresentem uma candidatura para efeitos do RPU, nas Direcções Regionais de Agricultura, nos termos e dentro dos prazos a definir, para a campanha de 2008/2009.

O pagamento dos direitos referentes às superfícies com cânhamo está sujeito à utilização de sementes das variedades constantes do anexo II do Reg. (CE) n.º 796/2004.

2) Ajuda à transformação de palhas de cânhamo destinados à produção de fibras (Reg.(CE) n.º 1673/2000, alterado pelo Reg.(CE) n.º 953/2006).

Esta ajuda é concedida ao primeiro transformador aprovado, em função da quantidade de fibras efectivamente obtida a partir das palhas em relação às quais tenha sido celebrado um contrato de compra e venda com um agricultor.

A aprovação dos primeiros transformadores de cânhamo será feita de acordo com o estabelecido no artigo 3º do Reg.(CE) n.º 245/2001. O pedido de aprovação deverá ser entregue no IFAP até ao dia 15 de Maio de cada ano, sendo a aprovação concedida nos dois meses subsequentes à apresentação do pedido (Despacho Normativo n.º 20/2001).


E isto é a resposta que nos dão, porém, nada disto é novidade, qualquer pessoa com dois dedos de testa e acesso à internet pode compilar esta informação.

A verdade é que, qualquer pessoa que se dirija à Delegação do MA da sua zona para se candidatar a qualquer um destes subsídios vai ter uma surpresa, provavelmente será informado que não existem impressos para isso, ou pior, que nem sabem do que está a falar. Agora, se algum de vós tiver a sorte de encontrar alguém na sua Delegação que saibam pôr isto a andar, avisem-nos, pois as pessoas responsáveis que nós contactamos não sabem como proceder.

Não nos foi dito ainda quem faz a fiscalização (controle de THC) das culturas, sabemos que deve ser feita quando as plantas atingem a maturidade e antes da colheita.

Não existem ainda transformadores em Portugal, seremos nós a fazê-lo assim que possível, no entanto, para aqueles que quiserem iniciar o cultivo este ano, nós garantimos as sementes certificadas. Teremos também em breve uma lista de contactos dos transformadores espanhóis.

Quanto a quem quiser cultivar sem recorrer ao subsídio, nós garantimos as sementes como já disse, mas aconselho a contactarem as autoridades locais, de preferência a Policia Judiciaria. Com a informação encontrada neste blogue sobre as leis não deverão ter problemas.

Ps: Ao que parece houve uma alteração no regulamento. Heis a citação da Sra Dra Luísa Leote do IFAP:

"Relativamente à questão do contrato, tenho a esclarecer o seguinte:

De facto, inicialmente, no artigo 52º do Reg. (CE) 1782/2003, apenas estava previsto que só poderiam beneficiar do RPU, as superfícies de cânhamo destinadas à produção de fibra e em relação às quais tivesse sido celebrado um contrato.

No entanto, de modo a tornar elegível para o benefício do RPU a cultura do cânhamo destinado a outras utilizações industriais, o Reg. (CE) 1782/2003 foi alterado pelo Reg.(CE) n.º 953/2006, no qual foi retirada a referência ao cânhamo destinado à produção de fibra e consequentemente a obrigatoriedade de celebração de contratos.

Cumprimentos,

Luísa Leote"

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Campanha Pro-Canhamo pelos Americanos durante a 2ª GG



É um documentário que mostra todo o processo do cultivo e transformação do cânhamo em fibra. Hoje em dia o cânhamo tem muito mais utilidades. Esta campanha só mostra como os Americanos fingem ignorar o potencial desta planta. De qualquer modo é um bom video informativo, visto que os metodos que cultivo e colheita não mudaram muito desde então.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Cânhamo... A planta polémica? Porque será?!

Cannabis Sativa L. mais vulgarmente conhecida por Cânhamo, recurso natural com uma componente recreativa e cada vez mais medicinal. Mas não é da sua característica psicotrópica que estamos aqui para falar, é para falar das suas características como recurso natural que criamos este blogue. E para não criar mais confusões que fique já claro que o cânhamo industrial não contém níveis de THC (o componente tóxico na marijuana) capaz de alterar o estado de espírito normal de uma pessoa. Ainda mais, o cânhamo é uma cultura que é apoiada e subsidiada por leis da Comunidade Europeia e cultivado pelos países mais desenvolvidos da Europa.

O Cânhamo é uma das culturas primitivas mais antigas da civilização conhecida, uma das fibras mais fortes da natureza e tem uma das sementes mais nutritivas, considerada mesmo um super alimento. Mas a história do cânhamo não morreu com o Egipto (por assim dizer), o cânhamo foi largamente cultivado por todo o mundo, nos EUA chegou mesmo a ajudar o país a sair de uma depressão económica e salvou muita gente de morrer à fome, aliás, durante essa altura era ilegal não cultivar o cânhamo. O Cânhamo tem sido cultivado por todos os países desenvolvidos mas apesar disso o potencial desta planta ainda não está a ser completamente utilizado.

Alimentação, Vestuário e Habitação, o básico necessário para viver, o Cânhamo pode fornecer isto e mais... Acessórios, Cosméticos, Combustível, Tintas, Colas, Plástico, Papel... e outras aplicações mais específicas. A utilização e potencialização do cânhamo podem tornar a nossa existência mais ecológica e sustentável.

Quem não se lembra das aulas de história e ouvir dizer que o cânhamo era utilizado nas velas e cordas dos navios durante os descobrimentos? Até cerca de 1971 o cânhamo foi cultivado em Portugal e foi isso que deu nome à indústria têxtil portuguesa, depois foi tornado ilegal com a "ajuda" do governo Americano que já tinha começado a sua luta contra os recursos naturais alternativos aos derivados do petróleo. Apesar disso, quando entrámos na UE, abrangidos agora por outras leis, o cânhamo voltou a ser legal para o cultivo. Porém a indústria transformadora do cânhamo em Portugal já havia morrido tornando a possibilidade de apoio comunitário em algo que é apenas “bonito” no papel. É neste momento que nos encontramos agora...

Para obter apoio da Comunidade Europeia além das sementes certificadas (garante o nível de THC legal) é preciso ter um acordo (contracto de compra/venda) com um Transformador Autorizado pelo Estado e estes transformadores só existem em França e em Espanha, por enquanto. Faz parte da nossa missão mudar isto, tornando-nos nos transformadores certificados deste país!

Há muita gente em Portugal que reconhece o potencial desta planta e existe a possibilidade de explorar este mercado quer a nível nacional, europeu e ou mundial. É preciso juntar estas pessoas e desenvolver um projecto comum.

Cânhamo? Porquê?! A Favor de uma Economia mais Natural para a nossa sociedade

A alternativa necessária aos sintéticos e químicos nocivos para o homem e para a natureza.

Os ecossistemas, a biodiversidade e a própria saúde do homem têm sido postas em causa devido à excessiva utilização de pesticidas, fertilizantes tóxicos e transgénicos na agricultura, tudo isto a favor do lucro rápido e desmedido. A agricultura Biológica não é algo de novo, é sim a recuperação e melhoramento dos métodos tradicionais que já eram utilizados antes do implemento dos químicos tóxicos. É o respeito devido ao equilíbrio da própria natureza e o investimento nas gerações futuras. É investir nos meios rurais e lutar contra a desertificação do interior, e é também revitalizar uma indústria primária que é a base da economia de qualquer país. É ter alimentos mais nutritivos e com mais sabor. É ter a garantia de que a nossa saúde e a do meio ambiente não é posta em perigo. É no fundo uma resposta ao pedido de ajuda da própria Terra, a nossa casa e nossa mãe. É altura de dizer não aos abusos cometidos, é altura de pensar mais em nós mesmos como um todo, como uma comunidade que vive realmente uns para os outros. É altura de retribuir o amor que nos foi dado pelo planeta e pensar na sua preservação, está em causa a nossa sobrevivência e a dos nossos descendentes.

Ecologia e Ambientalismo

A Ecologia pode ser descrita como sendo o estudo das relações de organismos com o seu ambiente e entre si mesmos. Num ponto de vista mais alargado, a ecologia envolve toda a vida e é sobre relacionamentos, equilíbrio e sobre como tudo está interligado. Quando ignoramos as necessidades de outras espécies e do ambiente como um todo, danificamos a nossa própria qualidade de vida e ameaçamos a nossa própria existência neste planeta. A compreensão deste facto deu origem ao Ambientalismo, que pode ser descrito como o movimento para proteger a qualidade e continuidade da vida através da conservação de recursos naturais, prevenção da poluição e a utilização da terra de modo vantajoso respeitando e dando valor ao nosso mundo natural.
O Ambientalismo não é um conceito abstracto nem radical; é uma resposta fundamental do ser humano para se preservar a si mesmo.

Uma Economia Natural e Sustentável para o nosso futuro

O Cânhamo é uma planta com o potencial de providenciar soluções valiosas que ajudem a nossa civilização a transformar a sua economia actual numa economia mais natural. Toda a energia para a vida na Terra vem do Sol através das plantas. Para que se possa criar um ciclo de vida sustentável, uma economia viável tem de ser baseada em hidratos de carbono (plantas) renováveis – uma alternativa vital aos hidratos de carbono não renováveis o petróleo e outros combustíveis fósseis).
A principal razão para o desequilíbrio em que a nossa civilização se encontra é o depender demais dos combustíveis fósseis para energia e recursos. O abuso da exploração da energia solar armazenada nos combustíveis fósseis de plantas pré-históricas liberta quantidades enormes de dióxido de carbono e outros poluentes que ameaçam a nossa saúde, a nossa economia futura, e, por consequência, a nossa sobrevivência e a de outras espécies neste planeta. Nos dias de hoje, com a mais que real ameaça ambiental que é o aquecimento global, uma economia baseada nas plantas apresenta-nos uma solução para a crise. Ao utilizar as plantas como recurso principal para energia e outros materiais, estamos a repor o balanço, a criar um ciclo fechado que não gera poluição.

Podemos criar um caminho sustentável integrando holísticamente a actividade humana nos ecossistemas que nos mantêm. Temos de fazer isto em tudo; na extracção, no cultivo, na manufacturação, na engenharia, nas embalagens, na distribuição, na regulação e nas actividades de consumo.

À medida que a nossa civilização percebe que não existe separação entre a humanidade e a natureza, ficamos mais capazes de atingir um estado de evolução sustentável, transformando a sociedade e restaurando a saúde do nosso planeta. Para além da sobrevivência temos aqui uma bela oportunidade. Este planeta, a nossa casa, é uma jóia maravilhosa sem preço, e, se nós o respeitarmos e soubermos dar-lhe valor, podemos elevar profundamente a nossa relação com o ambiente. No sentido de desenvolver uma economia sustentável e providenciar um standard de vida mais saudável para o nosso futuro, temos de trabalhar com as plantas e desenvolver métodos agrícolas e métodos de processamento amigos do ambiente. Neste sentido, o Cânhamo é uma planta com um potencial enorme. É a colheita agrícola com o crescimento mais rápido, é boa para a terra e não usa químicos no seu cultivo. O Cânhamo providencia uma miríade de utilidades valiosas, incluindo têxteis, geração de energia, papel, materiais de construção, materiais compostos não urdidos para a construção automóvel e outras indústrias, bio-plásticos, comida, cosméticos e muito mais. E como o Cânhamo é biodegradável e natural, não fará parte do desperdício que enche as lixeiras e polui o nosso mundo.
Cânhamo como alternativa ao Algodão

O Cânhamo providência uma alternativa ecológica à cultura do algodão não biológico e ambientalmente destrutiva. O Algodão é uma das culturas mais destrutivas do ambiente, usando mais de 124.74 milhões de quilos de pesticidas, e isto só nos Estados Unidos. Isto em adição às quantidades massivas de fertilizantes, desfolhantes, reguladores de crescimento e biocidas em geral como o brometo metílico. A produção de algodão requer uma quantidade imensa de água, que pode esgotar este recurso e pode causar depósitos de sal no solo, enquanto o Cânhamo não precisa muita de irrigação. Também, o espaço entre as plantas que o algodão requer, faz com que o solo seque e oxide, libertando carbono para a atmosfera e diminuindo a fertilidade do mesmo.

Cânhamo como alternativa ao combustível fóssil

O Cânhamo pode reduzir a utilização de fibras têxteis sintéticas. As fibras têxteis sintéticas não são biodegradáveis, geram poluição na sua produção e são feitas de petróleo não renovável. O Cânhamo pode ajudar-nos a mudar para uma economia sustentada pelos hidratos de carbono, porque é o maior produtor de biomassa de qualquer cultura agrícola no planeta. Isto tem um potencial tremendo para qualquer sistema gerador de energia por biomassa e também é matéria-prima para bio-plásticos que são completamente biodegradáveis e não contaminam o solo depois de decompostos nem emitem gases nocivos se incinerados.

Cânhamo como alternativa à desflorestação

O Cânhamo pode ser transformado em material de construção e produtos de papel de enorme resistência e qualidade, aliviando algum do peso insustentável dado às nossas florestas. De facto, um acre de Cânhamo produz quatro vezes mais polpa para fazer papel do que um acre de árvores quando calculado numa base anual. Para mais, a polpa do Cânhamo não precisa de lixívia na sua produção, devido ao seu baixo teor de lignina, e não há dioxinas produzidas na sua manufactura.

Vantagens do Cânhamo no Vestuário

Da corda mais forte à renda mais fina, o cânhamo é a fibra mais versátil do Mundo, sendo responsável por centenas de produtos que estão no mercado hoje em dia. O cânhamo é usado em todo o tipo de vestuário, desde meias e sapatos a casacos e vestidos; acessórios desde malas e mochilas a cortinas e toalhas de mesa. Podem fazer-se tapetes e cordas através das fibras mais grossas. A fibra mais fina é delicada suficiente para ser tecida com seda. O cânhamo é a fibra mais longa da natureza, em comparação com as outras plantas. É naturalmente resistente ao bolor e aos raios U.V. E o cânhamo torna-se mais macio com as lavagens à medida que as fibras relaxam com a água, e dura-lhe para o resto da vida!
O cânhamo é extremamente eficiente numa perspectiva ambiental com um bónus da sua grande qualidade. O cânhamo cria sementes que deixam o solo rico em depósitos de nitrogénio, fazendo crescer a produção das colheitas rotativas tais como as de soja e milho. Não usando praticamente pesticidas, o cânhamo produz mais 250% de fibras do que o algodão. Além de que o algodão requer mais água e pesticidas do que outra colheita comercial, deixando o solo empobrecido. A planta de algodão já foi tão geneticamente modificada que não se pode considerar uma fibra natural, mas sim uma planta que só se mantém através da pulverização de químicos. Pense nisto a próxima vez que comprar 100% algodão que não seja biológico.
Porquê escolher os nossos Cosméticos Naturais de Cânhamo
Muitas pessoas não fazem ideia que os produtos de maquilhagem e cuidados pessoais que aplicam na cara e no corpo têm o petróleo como base. Para percebermos porque é que os óleos minerais estão longe de ser uma contribuição para a saúde e beleza, primeiro temos que perceber que toda a vida na terra é baseada, essencialmente em carbono, oxigeno e hidrogénio. Plantas vivas e outros organismos são baseados em carbono vivo. A vida existente há milhões de anos ou está fossilizada ou tornou-se carbono “morto”. Quando usamos cosméticos que contêm óleos minerais estamos basicamente a tentar revitalizar os nossos corpos com materiais mortos. Isto não faz sentido. Apenas os óleos de plantas vivas – fontes de carbono vivo - contêm propriedades regenerativas. Então porque é que o óleo mineral existe em tantos produtos? Numa só palavra: Preço! À parte de ser um óleo incolor e inodoro, a sua principal vantagem é que poucos óleos vegetais conseguem competir economicamente com eles. No fim, a nós como consumidores é-nos oferecido uma notável linha de cosméticos que beneficia a nossa saúde tanto como um hambúrguer McDonald’s. Também é sabido que o óleo de cânhamo, é altamente nutritivo, essencial para o cabelo e pele, promove o crescimento e retarda o envelhecimento.
O cânhamo tem excelentes propriedades regenerativas e hidratantes para a recuperação de doenças de pele e é particularmente usado por pessoas que sofrem de eczema e psoríase. No reino das plantas, o cânhamo contém a mais elevada quantidade de ácidos gordos essenciais para a saúde do nosso corpo e foi provado cientificamente, ter efeitos bioquímicos e terapêuticos quando aplicados. O óleo de cânhamo pode ser encontrado em champôs, sabonetes, gel de banho, cremes, óleos de massagem, batom e outras preparações de cosméticos.
Para mais, os nossos cosméticos da VERDE SATIVA não contêm quaisquer substâncias suspeitas e são VEGAN. J